Paixões, Parte I
Desde muito miúda que as pessoas fazem graças (às vezes não tão engraçadas) com o meu sobrenome: Paixão. O que tanta gente desconhece é que sou, de facto, uma pessoa de paixões.
Hoje apeteceu-me escrever sobre o "meu muito eu". Difícil será escolher a maior paixão da minha vida. Que se lixe... também não é essa a minha intenção.
Escrever. No início do ano 2000 (decidida a começar o século em grande) comecei a escrever aquele que acreditei poder ser o livro da minha vida. Já li tantas coisas pelas quais me apaixonei que nunca consegui escolher um estilo ou forma mais especial. Decidi deixar correr as emoções daquele momento. Durante 15 dias não falhei uma única noite em frente ao computador. Nunca mais peguei nele. Nem sequer para o reler. Faltou-me qualquer coisa. "Escrever é abandonar o tempo na leitura dos outros", afiança o Fernando. "Escrevo para tornar possível a realidade, os lugares, tempos que esperam que a minha escrita os desperte do seu modo confuso de serem", garantiu um dia Virgílio Ferreira. O mue novo "amigo" João Asul está sempre a incentivar-me a escrever mais. Luís Ene também nos convida a escrever. Só pode ser coisa de gente boa!
Vou escrever mais. Até que desista de encontrar esse lugar onde descansam os mais corajosos e audazes. E isso, estou certa, jamais deverá acontecer.
Por todo este mundo
Enquanto o sonho existir
E nos levar até ao fim
De tudo o que há pra sentir
by Mafalda Veiga
<< Home