Utópico(s) no Mitus

Mitus

Foi há muito tempo. Eu pensei-o. Eu criei-o. É um mitus...

terça-feira, agosto 02, 2005

Ó Eeeeeeeelsa!

“Foi numa madrugada do Verão de ’98 que, algures no festival Sudoeste, alguém passou a noite a gritar “Ó Eeeeeeeelsa!”. Até hoje, ninguém sabe quem é a Elsa. Mas que ainda se ouvem os gritos, lá isso ouvem.
Mais do que um mero chamamento, gritar pela Elsa transformou-se numa brincadeira, ou até num código que servia para identificar os que tinham vivido dias inesquecíveis naquela edição do Festival Sudoeste. Talvez seja por isso que a Elsa tenha conquistado amigos a uma velocidade estonteante. Primeiro entre a comunidade de festivaleiros, que num gozo óbvio e mais que saudável, passou a repetir “Ó Eeeeeeeelsa!” por tudo e por nada. Depois pelo resto do país, transformando a rapariga numa figura de culto nascida e criada no Sudoeste.
Quem não se lembra, meses após ter terminado essa edição do Festival Sudoeste, durante as grandes enchentes da Expo ’98, ouvir clamar pela Elsa que, então, já era capaz de sobreviver fora do seu habitat natural. Provavelmente, terá mesmo saído de casa dos pais. Agora já não eram apenas os festivaleiros que a conheciam perfeitamente a ponto de a tratarem por tu: a Elsa tinha-se transformado num caso nacional. (...)”

Excerto do texto introdutório do roteiro Festival Sudoeste 2005.

4 dias > 3 palcos > + de 60 artistas
.
Prometo gritar bem alto! Ó Eeeeeeeeeeelsa!