Televisões

A SIC mudou o seu homem forte. Francisco Penim vai para o lugar de Manuel Fonseca. Da programação salta, para já, Senhora Dona Lady. Não cheguei a ver. Não tenho opinião. Diz quem viu que era medíocre. (Herman... sai de amnsinho que estás-te a queimar! [ou já se queimou?])

Na SIC... espera-se agora que consiga recurperar o tempo (e o dinheiro) perdido com as baixas audiências das novas apostas. Penim talvez aposte num formato mais à imagem daquilo que fez na SIC Radical. Talvez. Mas corre o risco de fazer a generalista aproximar-se demasiado com a do cabo. Reality shows? Não acho bem. A TVI tem-nos aos molhos. E dos bons. Daqueles que dão audiências.

Eu cá, que pouco percebo da coisa e que nem sequer vejo muita televisão, proponho bons filmes em prime time. Eu tenho saudades de ver boas malhas às 21h30. É que ainda há quem comece o dia cedo, e nem sempre se consegue resistir a um intervalo de 15 minutos, às 23h45. Uma aposta inteligente seria o cinema. Não acham?

Azulinhos

A minha rotina diária passa por, logo pela manhã, fazer a "ronda" ao jornais nacionais (desportivos incluídos). Como sou mais virada para a parte prática das coisas, prefiro fazê-lo primeiro na Internet e só depois, por volta das 11h30 da manhã, é que me debruço sobre os de formato convencional.

Ontem, era tudo azul. Público, DN, Correio da Manhã, 24 Horas, Record, Jogo e a Bola. Tudo azul. A princípio pensei que fosse erro de tipografia. Depois comecei a vê-los todos azulinhos. Bem giros, por sinal. Mais coloridos. Mas depois percebi do que se tratava. Publicidade. Que ocupava frente e verso dos jornais. Na primeira página foi o fundo que mudou de cor, mas nas costas, era tudo azulinho. Com um big "T" estilizado de TMN e um "até já" que é o novo slogan da empresa. Tudo bem. Ou não? Se calhar não, do ponto de vista jornalístico. Mas e calhar um grande SIM, do ponto de vista do marketing e da publicidade. Excelente! Altamente inteligente! Quando for grande que ter ideias destas. Eles não gostaram, como eu talvez não gostasse há uns anos, quando ainda queria ser a jornalista mais eficiente do mundo. Mas não.

E foi assim que, mais uma vez, vim confirmar que o jornalismo não é para mim. É muito mais interessante poder criar em vez de contar. Muito mais. Parabéns ao departamento de comunicação da TMN. Quanto aos srs. jornalistas... olhem, paciência!

Ontem eu e o meu namorado completámos 5 anos de namoro. Do ponto de vista numérico, parece-me imenso. Do ponto de vista emocional parece-me pouco. Todos os dias sou surpreendida, todos os dias descubro mais qualquer coisa que faz com que o o ame ainda mais. Todos os dias o amor cresce. Tenho a vida toda para o amar. e ainda assim, parece que a vida não chega.

Carro lavado

Lamento, mas tive mesmo de interromper a minha poupança de água. Tive de lavar o carro. Agora, o meu carro velho parece um carro novo! É que já não via o que se passava atrás de mim, na estrada. Era um caso grave de lama. Ainda por cima depois das gotinhas que choveram a semana passada. Pronto, também não foi um banho de emersão, foi mais um duche. Muito rápido, até! Até porque há presentes (que mais pareciam de elefante) que continuam por lá, mas agora já posso garantir que são de pardais. Ah!, e agora já dá para ver que é branco e não creme!!!

Pérola literária nos classificados do Público (parte II)

Já sabem os mais atentos que sou viciada em classificados. Acredite-se, é sempre uma descoberta interessante. Hoje descobri esta, no mínimo original:

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"PEDIDO DE DESCULPAS

Rogério Guimarães, cidadão eleitor nº. 6823, da unidade geográfica de recenseamento de Caldas da Rainha, vem por este meio pedir desculpas a todos os democratas por ter contribuído para a eleição deste governo."

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Eu desculpo. Quanto mais não seja pelo gesto arrojado!

Patriotismo

"-Portugal até tem gente com cabeça...

- Pois, só nos falta patriotismo.

- Patriotismo???

- Sim... é uma espécie de cola que mantém unidas as pessoas de cada país e que impede que as que têm cabeça se juntem e façam um país só para elas."

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Cartoon Cravo e Ferradura, in DN, 23/Agosto/2005