Utópico(s) no Mitus

Mitus

Foi há muito tempo. Eu pensei-o. Eu criei-o. É um mitus...

sexta-feira, dezembro 31, 2004

Simplesmente e só,

UM GRANDE 2005!!!

quarta-feira, dezembro 29, 2004

Conservatório de Música em Olhão

Fico contente! Mesmo muito contente! Olhão vai ter, a partir de 3 de Janeiro, um Conservatório de Música! Quem diria, hein?
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O meu aplauso à autarquia.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

Vida Social

Como diria o Asulado, ando com uma vida social intensa! Aqui a rapariga foi convidada para "animar" as ruas da cidade de Olhão no Natal, através de uma voz off que nada exigiu. A rapariga foi convidada para apresentar um concerto de Natal na Igreja Matriz de Olhão com o Coro de Santo Amaro de Oeiras. Exigiu alguma coisa de mim, mas os nervos só se fizeram sentir antes e depois. Aqui a rapariga foi convidada para ir cantar numa festa de Natal de um infantário olhanense, servindo também de "professora" para os pequenotes da sala cor-de-rosa. Esta não exigiu mesmo nada e foi a maior curtição! Os putos são incríveis e os pais aplaudiram-nos de pé!
Aqui a rapariga foi convidada para apresentar e fazer voz off de um espectáculo de artes marciais cujas receitas revertiam a favor de uma associação sem fins lucrativos. Aqui a rapariga anda com uma vida social muito intensa... sem dúvida! Ai, ai... agora percebo o que "sofrem" as estrelas do jet set!
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[ouçam as minhas gargalhadas, se fazem favor!]

quinta-feira, dezembro 23, 2004

Piadas sazonais

Coisas que me fazem rir neste Natal:
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"O Natal não interessa nem ao menino Jesus!"
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"O Jesus era um puto perguiçoso: nas palhas deitado, nas palhas estendido..."
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"Se Jesus era filho de Deus;
Se José sabia e consentia;
José era corno manso e a Maria uma vai com todos"
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Não levem a mal! O Natal é como o carnaval: ninguém leva a mal!!!

quarta-feira, dezembro 22, 2004

Porque não?

Nesta época festiva o Mitus convida-o a conhecer o presépio da Cortelha, todo construído com cortiça. A iniciativa da Associação dos Amigos da Cortelha insere-se no 2º Concurso de Presépios nas Aldeias do Algarve promovido pela CCDR Algarve.
O objectivo do evento será "recuperar o simbolismo do presépio público enquanto espaço de conveniência, estimular a criatividade da população e recuperar a memória das tradições populares."
Pelas fotos recebidas, este "concorrente" promete. E porque gosto muito das gentes e dos sentimentos do interior deste Algarve, passo a citar a Associação Amigos da Cortelha:
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"Para a concepção do presépio socorremo-nos apenas de materiais oriundos da nossa zona, sendo a cortiça o elemento fundamental, com a consequente carga sentimental a ela inerente. Sendo esta a principal fonte de rendimento dos habitantes da aldeia abalada significativamente pelo incêndio que flagelou esta zona no Verão passado, a cortiça desempenha neste presépio algo muito mais importante do que simples matéria prima: transporta a alma das gentes da Cortelha. Entre os restantes materiais utilizados destaque para: o linho, a serapilheira, palha, esteva, musgo, pedras de ribeira, flor de rosmaninho e de medronheiro, etc."
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Só pelo sentimento, vale a pena visitar! O Presépio da Cortelha estará exposto ao público no largo da Associação até dia 6 de Janeiro de 2005.

terça-feira, dezembro 21, 2004

Litlle Black Spot

Senti-me um boi, a olhar para este palácio.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

+ descobertas

Descobri um blog muito interessante. Fica um cheirinho do que se poderá encontrar por aqui. E como diz a Pilha, vão, mas voltem!

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"Irresistível
Coisas que fotógrafos não resistem a fotografar: vão de escada visto de cima para baixo; pessoas andando na rua, desfocadas; velhos de rosto inacreditavelmente enrugado; crianças brincando com a água de um hidrante rompido; gotas de água no vidro de uma janela; mendigo deitado logo embaixo de um outdoor fazendo propaganda de marca luxuosa; mulher linda coberta de leite, mel ou lama preta; o reflexo de um prédio no vidro de outro; a mão de um bebê prematuro agarrando um dedo indicador muito grande; cemitérios; pessoas no metrô parecendo muito cansadas, e preferencialmente dormindo; casal de velhinhos passando na rua, com o velhinho olhando uma mulher bonita disfarçadamente; árvores refletidas de cabeça pra baixo na superfície de um rio ou lago; passarinhos no alto da cabeça de uma girafa."

+ desafios

Experimentei o desafio do Luís Ene, e deu nisto:
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Susana Paixão
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1- Sempre usara sapatos azuis, nunca amarelos. Pois, assim, imaginava-se Xá: adorado e omnipresente.
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2- Simples usurpadora de sinais amigos, nunca amara. Primeiro amigava-se, instintivamente. Xô, amor, orienta-te!
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Experimentem! É engraçado!

sexta-feira, dezembro 17, 2004

Momentos


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Sobrinha linda = tia babada!
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Xana, by Susana Paixão, 2004

segunda-feira, dezembro 13, 2004

Músicas e mais músicas!

Desculpem lá, mas andei todo o dia com esta música na cabeça e quero partilhar!
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Morning has broken, like the first morning
Blackbird has spoken, like the first bird
Praise for the singing, praise for the morning
Praise for them springing fresh from the word
Sweet the rain's new fall, sunlit from heaven
Like the first dewfall, on the first grass
Praise for the sweetness of the wet garden
Sprung in completeness where
His feet pass Mine is the sunlight, mine is the morning
Born of the one light, Eden saw play
Praise with elation, praise every morning
God's recreation of the new day
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Cat Stevens, Morning has broken
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é lindinha, né?
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domingo, dezembro 12, 2004

Fotografias

Andei a dar volta às fotografias espalhadas lá por casa. Quer as dos álbuns quer as "sem-abrigo" revelaram-me que tive uma infância feliz. Ou então só nos tiravama fotografias nos momentos felizes.
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Tendo isso em conta, andei de câmara fotográfica na mão a tentar captar momentos menos felizes dos meus sobrinhos. Ficaram lindas! Depois mostro!

sexta-feira, dezembro 10, 2004

Matrículas

As matrículas dos carros nacionais estão a chegar a uma nova etapa. Já vi um ZB à direita. E a seguir? Alguém me sabe dizer como é que vai ser? Será no meio? Será só números? É só curiosidade mesmo...
Parece que foi ontem (mas foi em 93) que começaram as letras do lado direito...
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Tou a ficar velha, pá! Bolas!

quarta-feira, dezembro 08, 2004

Ruka

O Ruka morreu. Tinha, afinal, um tumor nos intestinos. Não foi a ferida de que se falou nem tampouco "alguma coisa que ele comeu". era mesmo um tumor. Vulgo câncro. Morreu ontem e só hoje o soube.
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Nunca crio laços fortes com os animais desde que o Lord não voltou da sua volta diária e o imaginei morto. O Ruka fazia, em Janeiro próximo, 4 anos. Era novinho. E sinto-me triste por não o ter amado como ao Lord.
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Foi abatido para evitar o sofrimento que se lhe adivinhava. Os meus pais assistiram. O meu pai tinha-o nos braços. A minha mãe chorou do princípio ao fim. O meu pai chorou o dia todo e ainda hoje chorava por dentro. Nunca tinha sentido o meu pai tão triste.
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A minha mãe contou hoje que ontem, quando ele, mais uma vez, se recusou a comer, ela lhe disse numa voz meiga: "Anda lá, Ruka, come um bocadinho". E ele inclinou a cabeça para o lado direito, enterneceu os olhos e pestanejou devagar.
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Hoje o meu sobrinho não viu o cão. Estava confuso. E tentei-lhe dizer: o Ruka foi-se embora, bebé! Não há!".
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Mas há. Há-de haver sempre.

segunda-feira, dezembro 06, 2004

Parabéns para nós,

que, juntos, fizémos um ano de Mitus e nem sequer nos lembrámos! A todos, a mim e a vós, um beijinho de parabéns!

sábado, dezembro 04, 2004

Garagens

Incentivada pela Gabardina, fui buscar coisas à memória que, sinceramente, já as tinha recalcado. Garagens.
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Numa fase muito tenra da minha vida tinha medo de garagens. Eram lugares escuros, a cheirar a mofo, com coisas ancafuadas e, normalmente, com mobílias antigas tapadas por lençois ainda mais antigos. Depois, nem me lembro como, desmistifiquei a coisa, e garagens passaram a representar lugares onde se guardavam recordações. Em plena adolescência, 14, 15 anos, as garagens deslocaram-se para o plano do metafísico. Explicá-las será um esforço quase inútil. E digo quase porque vou tentar.
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O Fábio, rapaz jeitoso da turma, tinha uma garagem grande, com dois espaços distintos, inclusive. No mais visível montámos um mini palco, onde a banda do Ladeira, do Bráulio, do Raminhos e do Besugo deveria ensaiar. Cheguei a assistir aos ensaios, mas a banda nunca saiu da garagem. Tocavam Steve Vai, Lou Reed, Bob Marley, Doors, entre outras coisas que achávamos fixes. Chegámos a escrever originais. Era giro. Muito giro.
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Mas voltando à garagem do Fábio... Na segunda divisão, montámos uma espécie de santuário. Colámos posters na parede, espalhámos almofadas pelo chão, cada um levou um cobertor quentinho e, regra geral, muito velhinho. Levámos velas de muitas cores. O Fábio levou a aparelhagem. O Edgar levou a televisão. O Besugo levou o VHS. A Mariline levou um candeeiro de pé alto. Todos levámos vídeos. Todos levámos música. Todos levámos livros.
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Ouvíamos Portishead, Doors, Bob Marley. Víamos o "Clube dos Poetas Mortos", o "Trainspoting", as aventuras do MacGiver. Líamos a "Viagem ao Mundo da Droga", "A Lua de Joana", Fernando Pessoa, Aquilino Ribeiro. Escrevíamos letras e canções. Poemas e narrativas. Conversávamos. Discutíamos ideias políticas, nunca ideais. fumámos. Bebemos.
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Um dia a garagem foi vendida. Não fazia falta nenhuma à mãe do Fábio. Pensava ela. A nós fazia muita. Nessa altura as garagens ganharam, novamente, um outro significado. Representavam amizades, adolescência, saudades, música, leitura, cinema, emoções, choros, risos...
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Hoje são lugares onde se arrumam carros e ferramentas. Mas terão sempre um significado especial, quase metafísico. Será sempre impossível descrever melhor.

quinta-feira, dezembro 02, 2004

Encontros de Cinema

Eu vou. Vai ser muito bom. Mete cinema, música, pessoas interessantíssimas... Eu vou! Alguém quer ir?